Sim, sou eu. Sou aquela que tu viste de olhos verdes, que te abraçou. Os meus braços deram a volta ao teu corpo, o meu queixo tocou a tua testa, os meus cabelos cobriram-te o rosto e o meu coração ficou colado ao teu. Pinto-me de branco, azul, verde e cor-de-laranja nessa tela vazia que aos poucos se vai completando.
A minha vida já viu tempestades, já abriu caminhos, já encontrou felicidade e, agora, que vivo o presente penso como será o futuro. Não quero estar aqui, aqui com esta idade! Sinto que dar a mão e abrir o coração é uma mais valia para o resto da multidão, embora não esteja na minha lista de qualidades vai ganhando algum sentido nas minhas conformidades. Rezingona e pouco amável determina o topo de más qualidades, já a timidez suporta tudo o resto e perde a sua vez e igualdade. Esqueço o resto e sigo em frente, percorrendo a ponte do meu destino que me liga a um talento espontâneo.
Daniela Rosa, Nº8, 10ºC
terça-feira, 6 de julho de 2010
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