
quinta-feira, 15 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
terça-feira, 6 de julho de 2010
Auto-retrato da Flávia
Antítese
Sou miúda, sou rapaz
Sou o caos, sou a paz
Sou a flor, sou o jardim,
Mas não sei bem se é assim
Sou o claro, sou o escuro
Sou a desilusão e o orgulho
Sou a luz, sou a sombra
De alguém que não se quer mostrar ao mundo
Sou a noite, sou o dia
Transpiro fantasia
Sou a plateia, sou a canção
Onde as minhas palavras vão em vão
Sou o tudo, sou o nada
Sou rejeitada
Sou simpática mas não doçura
Nem bela, nem segura
Sou a diferente entre os diferentes
Sou a estranha entre os iguais
Sou um trevo de quatro folhas
Porque os de três são banais
Sou um ponto preto num quadro branco,
E uma miúda sem encanto
Sou um talento imundo
Perdido no obscuro
Resumindo e concluindo,
Sou a antítese do mundo.
Flávia Sousa
Nº7/10ºH
Sou miúda, sou rapaz
Sou o caos, sou a paz
Sou a flor, sou o jardim,
Mas não sei bem se é assim
Sou o claro, sou o escuro
Sou a desilusão e o orgulho
Sou a luz, sou a sombra
De alguém que não se quer mostrar ao mundo
Sou a noite, sou o dia
Transpiro fantasia
Sou a plateia, sou a canção
Onde as minhas palavras vão em vão
Sou o tudo, sou o nada
Sou rejeitada
Sou simpática mas não doçura
Nem bela, nem segura
Sou a diferente entre os diferentes
Sou a estranha entre os iguais
Sou um trevo de quatro folhas
Porque os de três são banais
Sou um ponto preto num quadro branco,
E uma miúda sem encanto
Sou um talento imundo
Perdido no obscuro
Resumindo e concluindo,
Sou a antítese do mundo.
Flávia Sousa
Nº7/10ºH
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